sábado, 10 de março de 2012

Caixa e Jarra - Aleluia

No seguimento da publicação feita pelo blogue Moderna uma outra nem tanto, com o título Caixa anos 50 - Aleluia-Aveiro, acrescentamos alguns elementos relativos às caixas com o mesmo formato produzidas pela fábrica Aleluia, Aveiro, nas décadas de 50 e 60.
Abaixo reproduzido está o corpo da caixa 857-F, à qual falta a tampa. 
Esta peça, cuja superfície é decorada com ogivas relevadas, é revestida com um vidrado creme, leitoso, ligeiramente craquelé e elementos gráficos a negro e laranja, sublinhados por filetes dourados.


Aleluia - corpo da caixa 857-F, Anos 50. © CMP

A este corpo, com c.14,8 cm de altura por 17,5 cm de diâmetro na boca, corresponde uma tampa com o formato semelhante ao da que reproduzimos a baixo, ainda que com uma decoração inteiramente diferente. A tampa mede c. 10,2 cm de altura e é decorada com filetes dourados, sendo pontuada a negro no topo.


Aleluia - tampa da caixa 090(?), c,1955-60. © AM-JMV

Aleluia - caixa 857-F, Anos 50. © AM-JMV


Aleluia - caixa 857-F, detalhe, Anos 50. © CMP




Aleluia - caixa 857-F, marca de fábrica. © CMP


Como é habitual a marca de fábrica aparece carimbada, acompanhada do número relativo ao modelo, bem como a letra equivalente à decoração e, neste caso, um pequeno "T" correspondente ao pintor responsável pela sua execução.



Esta decoração, a que faremos referência noutras publicações, é aplicada numa linha de peças de variados formatos.
Aqui fica a jarra 865-A, apresentando os mesmos elementos decorativos nas mesmas cores.


Aleluia - jarra 865-A. ©HPS

Aleluia - jarra 865-A. © AM-JMV



Aleluia - jarra 865-A, detalhe. © AM-JMV





Aleluia - jarra 865-A, marca de fábrica. © AM-JMV


Na última imagem, onde se pode ver a marca de fábrica, pode também observar-se uma marcação no frete, neste caso a letra "N". 
Estas marcações no frete são muito vulgares nas peças de fabrico Aleluia, ficando ainda por desvendar qual a sua função e significado no processo de produção.


CMP* agradece aos vários coleccionadores, em especial aos autores do blogue Moderna uma outra nem tanto, a cedência de imagens de peças das suas colecções, bem como todas as informações e esclarecimentos prestados.




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